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09/06/2022
Forças de segurança fazem operação de combate ao furto e roubo de fios em Porto Alegre
Oito pessoas foram presas em flagrante, três foragidos foram capturados e dois ferros-velhos interditados.
Forças de segurança da Prefeitura de Porto Alegre e Secretaria da Segurança Pública do Estado realizaram nesta quarta-feira (8) uma ação conjunta para combater os crimes de receptação, furto e roubo de fios de energia e materiais de iluminação. Oito pessoas foram presas em flagrante, três foragidos foram capturados e dois ferros-velhos interditados.

O furto de fios e materiais de iluminação em Porto Alegre aumentou 86% este ano em relação a 2021. A força-tarefa permanente foi criada após prejuízos na rede de iluminação, especialmente em praças e parques. Além do furto, o objetivo é combater a receptação e a venda dos materiais.

Além de fios de cobre recolhidos, luminárias furtadas do Parcão e Centro Histórico foram localizadas. A identificação dos materiais foi confirmada por técnicos da IPSul. Hidrômetros do Departamento Municipal de Água e Esgotos também foram encontrados.

Após um mês de planejamento e levantamento de dados pelo Departamento de Inteligência da Segurança Pública, foram identificados 15 locais, que foram alvo da ação nesta quarta-feira. Ao todo, mais de 230 agentes participam da operação. Um helicóptero da Polícia Civil reforçou o trabalho.

De acordo com o titular da SSP, coronel Vanius Cesar Santarosa, a ofensiva representa o empenho no combate aos crimes patrimoniais que afetam a população. "É a primeira etapa de uma ação que será constante e irá nos ajudar a construir um projeto para alterações pertinentes na legislação", ressalta.

"Esta parceria é de extrema importância para quebramos esta cadeia que se alimenta da compra de fios de cobre", completa o secretário municipal de Segurança, coronel Mário Ikeda.

Prejuízos

Na região de responsabilidade da CEEE Equatorial, que corresponde a 72 municípios do RS, 25 toneladas de cabos foram levadas desde o início do ano. De janeiro a março deste ano, mais de 1.504 furtos de cabos foram registrados, um aumento de 41% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram anotados 1.065.

São José do Norte, na região Sul, é o município que lidera o ranking estadual: 53 quilômetros de fios foram furtados este ano, prejudicando 22 mil clientes. Na última ocorrência, na localidade de Bujuru, os moradores ficaram sem luz por quatro dia.

"É muita falta de empatia deixar milhares de pessoas sem luz e, consequentemente, sem água. Pessoas que precisam usar equipamentos elétricos em tratamento de saúde ter que sair das suas casas e ir pra onde tem energia", afirmou a prefeita de Fabiany Zogbi Roig. Os moradores chegaram a fazer um protesto pedindo uma solução para a questão.

Em Capão do Leão, também na região Sul, um dos alvos foi uma cooperativa de leite.

"Levaram uma quantidade estimada em 1 tonelada de cabos, que são de extrema necessidade, que faz toda a ligação da indústria, então praticamente a deixou sem funcionar", afirmou o gerente da cooperativa, Angelo Leal.

O cabos são levados para extrair o cobre, material que é vendido para ferros-velhos. Segundo a companhia, a maioria das ocorrências acontece no litoral. De acordo com o superintendente técnico da CEEE Equatorial, Julio Hofer, a região se caracteriza pela maresia, salinidade, e a necessidade de um material mais condutivo na rede, então, o padrão construtivo no litoral é utilizar o cobre.

"Os criminosos buscam esse material, o cobre, em função da valorização do metal. É um metal que se converte em dinheiro rapidamente e escolhem essas regiões como São José do Norte, Mostardas, aquelas regiões que tem um espaço grande entre as cidades, então tem uma rede longa que cruza o litoral até chegar à cidade e com uma população bastante dispersa."

Para evitar os furtos, o cobre tem sido substituído por alumínio.

"Temos conhecimento de que muitas vezes esses criminosos se utilizam da rota da BR-101 inclusive descem da Região Metropolitana de Porto Alegre quanto do Litoral Norte para a prática desses crimes e retornam, o que acaba dificultando muito nossa ação de repressão", afirma o delegado Alexandre Mesquita.
 
Fonte: G1

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