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26/08/2021
CODELCO VÊ DEMANDA DE COBRE FORTE APESAR DA VOLATILIDADE
A queda recente no preço do cobre é apenas um solavanco na trajetória de alta da cotação no longo prazo, afirma a maior produtora mundial do metal.

Juntamente com outras commodities, o cobre se desvalorizou nas últimas semanas em resposta a sinais de desaceleração do crescimento na China. Nos últimos dias, o metal se recuperou diante de indícios de que a China está conseguindo conter um surto de Covid-19. Olhando além das oscilações de curto prazo, a tendência de alta do cobre recebe suporte dos gastos em infraestrutura e da transição para energia e transporte limpos, disse o presidente do conselho da mineradora chilena Codelco, Juan Benavides.

“Os fundamentos permanecem intactos e haverá crescimento da demanda de cobre adiante, o que significa que as perspectivas para o mineral continuam muito boas”, afirmou o executivo a repórteres em evento no norte do Chile, onde estatal deu a largada em um investimento de US$ 1,4 bilhão na mina Salvador.

A Codelco, sediada em Santiago, segue com planos multibilionários de renovação de reservas defasadas por décadas de investimento deficiente.

Apesar da greve na mina Andina e de negociações salariais ainda em curso, a companhia espera um leve aumento anual na produção. Paralisações recentes em portos da China por causa da pandemia não afetaram os embarques da Codelco de maneira significativa.

“A maioria dos nossos contratos de cátodo tem prazo anual com quantias mensais definidas e execução máxima”, afirmou a mineradora em resposta a perguntas da reportagem.

Segundo Benavides, os preços do cobre — que permanecem altamente lucrativos, apesar da volatilidade recente — não devem ser considerados nas negociações coletivas com colaboradores. Dirigentes sindicais discordam, defendendo que os trabalhadores recebam uma fatia dos ganhos.

O executivo afirma que a Codelco aborda as negociações salariais de forma responsável, levando em conta a produtividade de cada divisão e o mandato da empresa de gerar receita para o Estado.

A greve organizada pelos dois principais sindicatos que atuam na Andina está na segunda semana. Um sindicato na mina Salvador votará a oferta final da empresa nos próximos dias e quatro sindicatos estão prestes a iniciar negociações na mina El Teniente, a maior da companhia.
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